Já se ouvia falar de Jesus e sua fama corria velozmente. Nas cidades e nas aldeias, todos queriam saber quem Ele era. Diziam que fazia milagres, curava enfermos, perdoava pecados e diziam mais: que amava os perdidos e os rejeitados, que dava vista aos cegos, que fazia paralítico andar. Diziam também que os endemoninhados eram libertos e por onde passava todos queriam ouvi-lo.
Jesus andava a proclamar o evangelho de arrependimento e salvação, a operar milagres, a ensinar sobre o Reino de Deus. Uns diziam que Ele era um profeta, outros diziam que era João Batista, Elias. Para alguns era um homem bom, um mestre sábio. Havia os fariseus que diziam que ele expulsava demónios por Belzebu e que era um blasfemador.
E vós, quem dizeis que eu sou?
Jesus fez essa pergunta aos seus discípulos, aqueles que andavam com ele, que viam seus dias de perto, que sentiam seu cheiro, que conheciam o tom da sua voz, que o viam com fome, com sono e cansado, que subiam montes, que atravessavam os mares, enfrentavam sol, chuva e tempestades, e estavam lá e permaneciam lá por Ele. Homens de corações afogueados, incendiados pelo evangelho.
Simão Pedro já havia o dito: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”.
As multidões o seguiam, alguns por curiosidade, outros por interesse, os seus discípulos o seguiam porque era Ele; a água que mata a sede, o pão da vida descido dos céus, o Redentor, o Salvador.
Simão não teve dúvida, e com o coração cheio de convicção, o respondeu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”.
E vós, o que dizeis que Ele é?